quinta-feira, 22 de março de 2012

Apenas sete cidades sergipanas apresentam boa gestão financeira

Lembram que o #Fam havia postado um texto que informava que apenas 2% das cidades brasileiras tiveram nota geral máxima, contando apenas 95 prefeituras com gestão excelente das financias?


Pois é, o G1 SE publicou nesta quarta que sete municípios sergipanos fazem parte desses 2%, mas não é bem assim. Carmópolis, São Francisco, Amaro das Brotas, Rosário do Catete, Itabi, Capela e Aracaju obtiveram uma pontuação que está na casa de 0,6, o que coloca essas cidades entre aquelas que apresenta uma boa gestão.

Talvez não tenha sido de má fé, mas houve uma distorção das informações. Nenhuma cidade sergipana obteve pontuação superior a 0,8, o que incluiria o município no grupo dos que teve uma gestão excelente das finanças entre 2006 e 2010, o período em que a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) fez essa pesquisa.


Porém, vale ressaltar que essas sete cidades sergipanas merecem o reconhecimento e receber os parabéns por se encaixar em um quadro positivo com pontuação de boa gestão, quando muitas não conseguiram obter esse êxito. É um começo, um caminho para alcançar futuramente a qualificação de nota máxima. 

O G1 SE ainda informou que outras 33 cidades sergipanas tiveram a gestão fiscal considerada difícil e 34 têm situação crítica, entre elas Porto da Folha está entre os dez municípios do Brasil que estão em pior condição. A prefeitura de Divina Pastora foi a única de Sergipe que não apresentou os dados até o fechamento da pesquisa.

Para entender melhor, o indicador considera cinco quesitos: receita própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; gasto com pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento de funcionários; liquidez, que mostra a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobrí-los no exercício seguinte.

Além disso, o estudo também considera o investimento, que revela o total de gastos em relação à receita líquida e custo da dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.

Marcus Fam

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