quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Clemilda, ícone da música nordestina, morre em Aracaju

Divulgação/ Google
Hoje é um dia de tristeza, não só para os sergipanos e nordestinos, mas para todos os brasileiros que tiveram o prestígio de conhecer o brilho do trabalho dessa grande estrela. Morre, aos 78 anos, Clemilda Ferreira da Silva. A eterna Rainha do Forró, Clemilda.

A cantora, e compositora, faleceu na madrugada desta quarta-feira, 26. Ela enfrentava sérios problemas de saúde e estava internada em um hospital da rede privada de Aracaju desde o mês de julho, quando foi acometida por uma pneumonia.

No Portal Infonet, na matéria de Cássia Santana, a morte de Clemilda, segundo a cantora e compositora Amorosa, foi registrada por volta das 4 horas da madrugada no mesmo hospital, onde chegou na tarde do dia 11 de julho deste ano. O velório será realizado no velatório da rua Itaporanga, na capital sergipana, e o sepultamento está previsto para às 16 horas, no cemitério São João Batista. Clemilda era viúva do também forrozeiro Gerson Filho, falecido em 1994, e deixa dois filhos, entre eles Robertinho dos Oito Baixos, que herdou o talento musical.

Divulgação/ Google
Nascida no Estado de Alagoas, em São José da Laje, no dia 01 de setembro de 1936, Clemilda escolheu Sergipe para construir sua vida emocional e profissional. Em 50 anos de carreira, a musa do forró lançou 40 LPs e seis CDs, todos de forró. Ela também recebeu dois discos de ouro e dois de platina. Entre os maiores sucessos que retratam a cultura nordestina, na voz de Clemilda, estão ‘Prenda o Tadeu’ e ‘Forró Cheiroso'.

“Clemilda foi uma das mais importantes cantoras da história nordestina”, considerou Amorosa. “Clemilda esteve no mesmo patamar de Marinez e de Carmélia Alves, considerada a Rainha do Baião, e também de Anastácia. Uma das intérpretes que conseguiu popularizar a música nordestina”, ressaltou.

Marcus Fam 
Fontes: Infonet / Wikipedia

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