Para defender o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos, de 9% para 15%, o nosso querido Presidente Luiz Inárcio Lula da Silva, reeleito por nós brasileiros, é claro, disse: “os banqueiros não reclamaram. E não reclamaram por quê? Porque os bancos tiveram muito lucro nestes últimos anos. Agora os bancos estão ganhando e vão poder pagar um pouco mais”.
A palavra de ordem é a economia para o inteligente Presidente. “Nós precisamos cortar na veia outra vez. Isso vale para o Poder Executivo, vale para o Poder Judiciário e vale para o Poder Legislativo”, completa.
Essas palavras foram ditas em seu primeiro programa de rádio de 2008, tentando explicar os cálculos para cobrir o desfalque de R$ 40 bilhões que o governo perdeu com a rejeição da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Palavras estas publicadas em destaque por todas as emissoras em seus programas jornalisticos, no dia 7 de janeiro de 2008.
Bom presente para os brasileiros, não é verdade?
Well, eu entendo pouco de politica e economia, praticamente nada. Por isso pouco expressarei para não cometer barrigadas*. Ou melhor, não afirmarei. Mas posso questionar:
"Subindo esses juros para os bancos, será que não é o pobre que irá pagar no final das contas?"
É o pobre que compra para dividir em números de vezes, que por sua vez iludido e mal informado não enxerga os juros nas prestações. Quem tem condição compra a vista, por tanto, pouco atingido por juros. E isso quando é atingido. Pelo menos é o que eu imagino.
O ano realmente começa bem.
*Barrigada: jargão utilizado pela classe jornalistica quando comentem algum erro em um texto publicado no jornal, por exemplo.
4 comentários:
Nossa, realmente é um assunto que eu detesto! Mas não que eu não queira saber, muito pelo contrário.
Pois se a bosta foi feita, resta esperar esta se desintegrar.
Bom, se você acha o assunto chatinho porque procura saber?
Adorei essa palavra, Provisória, pois não sabia o significado.
Até porque faço transações tarifadas todo mês.
E essa discussão em relação as classes sociais só tenho a dizer que o pobre paga juros porque quer.
Afinal, quais são os luxos que os ricos não obrigam a todos usarem?
O assunto realmente é chato, mas acho necessário todos nós sabermos e colocarmos a nossa opinião e não soh isso, mas também tomar atitudes. O Brasil está do jeito que está porque nós ignorantes não sabemos lidar com a economia e nem com a política. O presidente tem um salário pago com o nosso dinheiro. Dentro da nossa casa a gente costuma observar o trabalho de um empregado para ver se ele está trabalhando corretamente. Caso isso não ocorra, a gente costuma tomar as providências, pois é do nosso interesse manter a casa sempre em ordem. Assim tem que ser com o nosso país.
Amigo, o assunto é muito importante sim para ser discutido, pois a economia do país e a política são vertentes que trabalham juntas para passar a imagem nítida do brasileiro, o brasileiro filho dos juros altos, excluidos da participação social, o trabalhador que luta a cada dia para tentar alcançar uma vida mais digna, quando é estabelecido na nossa constituição o direito à vida.
CPMF é a medida que encheu os nossos cofres públicos do capital, que segundo eles é destinado ao SUS, mas enche também a paciência de milhares de brasileiros que madrugam nas filas de hospitais sucateados para conseguirem ser atendidos, isto quando não morrem. É realmente muito complicado discutirmos o aumento de juros para os banqueiros, quando na verdade a corda sempre pende para o lado do pobre, aquele que se vê na necessidade de usar as velhas prestações bancárias . Serão mais uma vez explorados. Lamentável isto.
"...vida de gado, povo marcado, povo feliz..."
Deixo aqui minha angústia com o Sr. Exc. pres. Luiz Inácio Lula da Silva, deixe o homi trabaiar né? :(
O filho dos pobres subindo ao trono e perdendo a classe com sua gente . . . que retrocesso de identidade!!!
Abraços ...
Ricardo Lima
e vale lembrar que se o governo diz que tem q cortar custos, poderia começar com suas viagens... O governo federal entre diárias, passagens e locomoção, gastou a pequena bagatela de R$ 843,7 milhões de janeiro a novembro de 2007! É mole?
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