No ano de 2007 foram registrados pelo Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA) sete botos (golfinhos) e baleias encalhados no litoral sergipano. Entre esses, dois botos foram encontrados as margens do rio Sergipe. E geralmente os motivos são a falta de concientização dos pescadores de camarão, que ao perceber a presença de um boto preso em sua rede corta as barbatanas do animal, simplesmente para soltá-lo de forma mais rápida. Além disso, outro grande inimigo desses animais marinhos é a poluição dos rios com o despejo de dejetos e esgotos sanitários.Vale a pena concientizar que essas espécies sobem o rio Sergipe e o Vaza Barris para se alimentarem. A baleia não com tanta frequência como os botos, porque elas são migratórias. Aparecem no litoral sergipano para se reproduzirem e depois retornam para a Antártida.
A Presença desses animais no litoral brasileiro sempre é bem vindo. Chama turístas para a localidade e comprova a riqueza das nossas águas em espécies marinhas. E não é diferente no litoral sergipano. Grupos de 16 e 17 botos no rio Sergipe já foram detectados pela a equipe de biólogos e veterinários do IMA, mas hoje em dia é mais frequente a presença de um grupo com sete mamíferos dessa espécie. Ou seja, cuidados e medidas urgentes devem ser tomadas para que esse número não venha ainda diminuir.
Quanto ao encontrar um animal encalhado é sugerido não se aproximar, pois o animal pode estar com alguma zoonoze, como turbeculose ou doenças de pele que podem passar para humanos. O procedimento correto é ligar de imediato para o IMA (79-9987-7428), ou para o Centro de Resgate (79-9987-7424), eles tomarão as providências cabíveis.
A concientização dos pescadores e de todos o que frequentam o litoral é uma grande arma para evitar a mortandade dos mamíferos aquáticos, mas outro fator importante é a fiscalização dos orgão públicos responsáveis pela preservação e manutenção do nosso meio ambiente. E uma das medidas que deveria ser tomada é a revitalização dos nossas rios poluídos, combatendo principalmente os despejos de dejetos e esgotos sanitários.
Referência:
Jornal da cidade. Aracaju-SE, 20 e 21 de janeiro de 2008
Ano XXXVI N° 10.654.
Caderno B, cidades. Página 2
Foto: Jorge Henrique
Jornal da cidade. Aracaju-SE, 20 e 21 de janeiro de 2008
Ano XXXVI N° 10.654.
Caderno B, cidades. Página 2
Foto: Jorge Henrique
2 comentários:
Pouxa como é ruim vê que esses animais andam sofrendo passando por essas situações,ainda bem q existem orgãos q trabalham para ajudá-los,mas realmente os pescadore e ñ só eles mas como toda uma população,devem ser concientizados sobre os perigos e como lidar com esses animais!
Vejo você se focando somente a Sergipe.
Mas achei a informação muito importante.
Obrigado pela publicação.
E se eu fosse você no meu lugar não comentaria essa postagem, não é?
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