Um breve desabafo para o até breve

    Há uns 16 anos, eu comecei a alimentar um blog. Eu estava no meio do curso de Jornalismo e cheio de energia para produzir conteúdo. Com muitas vontades, mas poucas experiências e recursos.

    Já formado, eu trabalhei como assessor de comunicação para um parlamentar federal. E era uma espécie de jornalista "faz tudo" para o portal de notícias do mesmo dono. Ainda sim, alimentava essa minha página pessoal. 

    Nesse período eu atraía boas visualizações.

    Em um momento, eu tive que escolhe entre o meu blog ou o meu emprego remunerado. 

    Optei por não atualizar o meu endereço para segurar esse trabalho no portal e o de assessoria. Detalhe: era um vínculo em tempo integral, agregando duas funções e uma única remuneração. E queriam mais, o meu blog dentro desse portal de notícias.

    Eu não queria perder a personalidade do meu endereço. Nem confundir a minha opinião com a opinião da pessoa para o qual eu trabalhava. Eu alimentava o meu perfil pessoal como "o Jornalista mais Pop de Aracaju", sempre destacava isso no Twitter. 

    Eu era bem quisto até pelos colegas da imprensa mais experientes. Eles trabalhavam em outros portais e blogs. Assim como eu, usavam o Twitter para propagar as notícias do dia. 

    Eu buscava uma linguagem entre entre o formal e o popular para alcançar um novo público, os mais jovens. 

    Eu não aceitei fazer como impuseram e com isso veio a minha demissão.

    Na época, ano de 2012, não consegui emprego remunerado na área de jornalismo, por ter o meu currículo vinculado com um político não querido pela imprensa local.

    O desânimo foi grande ao ponto de deixar o blog adormecido.

  Algumas vezes tentei reparar esse erro e voltar a publicar. Mas sempre engavetei os meus sonhos para dar prioridade para o que pudesse me trazer um retorno financeiro de imediato. Eu precisava pagar as minhas contas e manter minha independência financeira.

    A maturidade nos traz aprendizados e alguns desconfortos. E um deles foi eu não ter dado continuidade ao blog e ao meu canal no Youtube. Por eu não ter me consolidado como "o Jornalista mais Pop de Aracaju".

    Porém, sempre há tempo para recomeçar. Quem sabe, esse ano acontece, não é? 

    Espero voltar aqui e trazer a minha satisfação de colocar o meu sonho em prática e servir de inspiração para você também aí parado, na espera da oportunidade e da coragem para começar. Não é uma promessa, mas uma determinação.

    É preciso aprender sobre quem faz as oportunidades somos nós.

    Deixo aqui o meu rápido desabafo e um até breve;

Marcus Fam

Marcus Fam retorna com vídeos, o CANAL_MF*

O Canal MF volta com mais duas novas edições e mais despojado do que nunca.

A terceira edição traz uma discussão, na verdade uma opinião para causar a discussão, sobre o atual momento político e econômico do país. Mas calma, nada aprofundado no assunto para não se tornar repetitivo e comum com os demais veículos de comunicação. A intenção do Canal MF é de descontrair, além de informar. E nessa edição traz cortes de diferentes momentos que o #Fam tenta fazer vídeos engraçados.

A quarta edição traz um registro da passagem da Inês Brasil por Aracaju e faz uma homenagem ao cantor Cauby Peixoto, recentemente falecido. Seguindo a ideia da edição anterior, o Canal MF traz mais cortes de diferentes momentos em que o #Fam faz pegadinhas com os amigos, "Não é foto, é vídeo".

Como descrito na edição que marca o retorno do Canal MF, é a tentativa de um retorno para novas edições. Colocar em prática as inquietudes de um blogger, de um jovem jornalista, a vontade de expressar a sua opinião, de expor seu humor irônico, e trabalhar esse gosto por edição de vídeos.

O Canal MF promete novas edições, com nova marca e talvez com um novo nome, Aguardem!

Marcus Fam

É fim de ano e o que você fez?

Ilustração: Ctrl Zeta

Olá, para os curiosos que por aqui passam. É fim de ano, 2015 se despede e muitos produziram pouco. Inclusive esse blog.

Antes assim do que essa rajada de estrume que alguns produziram este ano. Acreditam-se abafar conhecimento, cultura e propagação da informação. Talvez seja desinformação, aquilo que denominam como entretenimento. Fica a critério de cada um, pois o que importa é o sucesso, o número de visualizações.

Nudes viralizados descriminadamente, agressões verbais, opiniões opressivas, pensamentos racistas, machistas e homofóbicas. Até imagens de cadáveres foram ferramentas para garimpar mais visualizações este ano.

Poucos fazem sucesso com opinião construtiva ou apenas trabalham com o entretenimento e a comédia sem a humilhação e denegrir a imagem dos alheios. Minhas felicitações para estes sábios contemporâneos.

Para aqueles afastados das palavras, invadidos pelo silêncio, como este que escreve por aqui agora, parabéns por saber a hora de calar quando não tiver o melhor para oferecer.

Assim este blog dá início para os preparativos para o fim de 2015. Que seja breve, Senhor!

Marcus Fam